sexta-feira, 31 de outubro de 2008

As pessoas querem te ouvir falar. Ouvir.
A pessoa aqui não fala. Isto está comprovado desde a infância.
E se eu fico séria, eu to puta da vida com alguém ou com a minha própria vida.
Por isso eu não digo nada. Eu respondo.
Repetir o que todos já sabem? Fico impaciente em ficar repetindo, por exemplo, que tenho aversão a blusa sintética, aversão a blusa de oncinhas e cobrinhas.
Porém, estou calma, tranqüila, respirando fundo. Contando de um a dez. Borbulhando. Panela de pressão. Panela de pressão. E ensaiando o “porra, sai de frente, seu energúmino, some, desaparece!”

Ainda tem aquela história que se você está um pouco deprê, eles pensam que você topa tudo. Cinema de graça, bebida de graça, comida de graça, bacanal, aí tudo vira putaria e o meu discernimento se esvai, não, não. Chega, chega, chega. Eu vou ficar na minha cama (bem lúcida,saudável e so-zi-nha) e assistir ao Discovery quem sabe assim eu não decoro os casos clínicos.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A nuvem negra demorou, mas chegou.

Céus, quando isso irá acabar?

Fui à minha casa, naquele estado meio deprê e voltei mais deprê ainda, só que uma diferença, puxando a perna, porque esses ônibus, esses transportes terrestres parecem carregar boi, vaca, seja lá o que for, e eu amanheci aqui com o meu tendão de aquiles inutilizado.

Não falei com todos, não encontrei com todo mundo. Estava arisca. O máximo que eu fiz foi ligar. Porque além de deprê, eu estava com a garganta inflamada; rouca. Então passei o dia em casa, assistindo televisão. E passava a noite em casa também (exceto uma), nada de boemia, bebedeiras, periculosidades. Só uns jantares aqui, outros ali, parentes aqui, amigos ali. Poucos. Essenciais.

É chato quando você percebe que se tornou tão dependente de alguém, que aquela pessoa é necessária todos os dias e você não consegue sair sem ela, não consegue ir a uma esquina, não consegue fazer nada. Talvez seja por isso que eu tenha passado alguns dias só em casa e outras noites também.

Semana que vem já é novembro. Ok, a pessoa aqui não está muito bem. Mas, irá passar, não sei quando. Dá vontade de dar um tiro na cabeça, tomar curare, ser mais uma pessoa a ser atropelada na rua onde moro. Enfim.

Essa foi a minha escolha. Para toda escolha uma conseqüência.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Chá.

Então,
ele se foi e levou a minha imunidade junto.
Acordei com uma bola de ping-pong na garganta.
Ah, eu vou morrer. Mentira.
Mas, para o hospital é que não vou mesmo.

Na base do chá de alho com limão e mel puro de abelha do interior que eu "ganhei".

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

fala mas não levanta.

Parece que isso daqui (realidade momentânea) nunca vai acabar.
Eu não quero reclamar e nem estou reclamando, porque antes de reclamar eu tenho que fazer algo. Assim como fiz quando reclamava antes. Calar a boca e fazer alguma coisa para mudar.

As pessoa se dizem infelizes, pobres, sem dinheiro, sem uns putos, sem amigos, mas e aí? Fez algo até agora para mudar condição? Não. Dorme o dia inteiro, reclama da comida, dos carros lá fora, do filho que fez e pariu e agora não consegue dar conta, do cansaço eterno. Oh meu deus, veja, veja, como sofro. Tomar no rabo. É pra tomar no rabo.

Vai, vai pegar um ônibus lotado todos os dias, num sol infernal, fica sem dinheiro pra dar comer pro teu filho. Aí sim, as reclamções serão dignas de tua pessoa. Aí sim, quando você passar fome, eu calo aqui a minha boca. ô gentinha desgraçada!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Estonteante.

Bom, eu estou tentando conter. Ele está chegando.
Depois de um mês e 7 dias. Ahhhhh...
E eu sei que hoje eu não volto para casa, o pessoal de lá que me perdoe.
E nem vem falar nada porque eu tenho motivos concretos (hahahahaha).
Mas ele tá chegando, daqui umas cinco horas.

:D

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Amigos...

Eu peco muitas vezes por achar e me iludir que certas coisas podem ser como eu imaginar. E se eu imagino é porque acredito. Considere a acreditação.

Mas, as pessoas precisam ser mais humildes, assim como eu também preciso ser mais humilde, falar direito e ser menos estúpida, ah, isso sim, menos estúpida. Mas, acredite que por vezes é sem querer ou até mesmo poderá ser uma simples brincadeira.

Você precisa conhecer muito bem as pessoas, assim como, eu sei que se a Cris ou o Giovanni que são meus amigos, falar algo que possa me magoar, ou dizer, ``escuta, eu preciso da tua ajuda, vc não vai me ajudar não?´´. Eu irei dar retorno. Pode ter certeza, pode até demorar. Mas eu estarei lá. Estarei.

Eu cobro, cobro porque se eu em algum momento algum amigo meu estiver passando por alguma situação nunca, nunca que eu irei me negar de dar apoio, e nunca que eu irei me incomodar com tal cobrança.

Tenho dito.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Às grandes emoções.

Só falta (aproximadamente) uma semana para as minhas grandes emoções. Em falar em emoções eu queria mesmo era pegar um ônibus na rodoviária e voltar pra casa. Não, dirá meu professor de bioestatística, se você quisesse já teria o feito. Realmente. Mas não posso ignorar a existência do desejo.
Eu queria tanto um abraço, mas tem que ser aquele abraço cheio de segundas intenções de alguém especificamente. Entendeu né?
Não só o abraço, a boca, a perna, o cabelo, o braço... Tá bom, chega. Comporte-se Iaci!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O mês de setembro e as mudanças.

"Parece que o mês de setembro foi bom, ou ruim para alguns. Fez diferença então.
Depois que eu fiquei quase sem respirar no banheiro, eu decidi, aliás tomei vergonha na cara. Isso é um caso não discutível aqui, sim?

Mundando de assunto. Como meu professor disse, calouro é uma coisa....quando inicia o semestre tá todo mundo no pátio tirando foto se aparecendo, depois de dois meses é a biblioteca que fica cheia e o pátio fica vazio. Verdade. Está acontecendo isso agora.

E eu sem perceber a semana de prova, comprometi-me com a exposição da Biomedicina no Studio 5, que diabo que eu fui inventar, eu pensei. "Agora você pega esse livro, leia, porque na hora vão te perguntar. Ah, o livro é do pessoal que está fazendo a disciplina do terceiro semestre". Que diabo eu fui inventar. Lá vai...Ci descabelada a semana inteira. No final deu tudo certo, cansei de ficar falando, falando...como é isso, como é aquilo...

Visto o meu desespero em estudar, eu mudei tudo em casa. Mudei, rodei a baiana e fui impor o meu espaço (detalhe, a casa não é nem minha). Subi a mesa, botei no quarto, mudei a cama de lugar, mudei a televisão de lugar, espalhei meus sapatos e "briguei" por um espaço no guarda-roupa. E da mesa da sala de jantar eu acomodei meus livros. Ficou bom, aconchegante. Agora eu e o Perna (pernalonga) dormimos agarradinhos todos os dias (morra de inveja Cleber, iauheaiuhiuhe).

Tudo na mais calma tranquilidade, fim de semana será o cine, eu comigo mesmo. Ou alguma apresentação de Orquestra no teatro, eu comigo mesmo.


Pois bem."