quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A nuvem negra demorou, mas chegou.

Céus, quando isso irá acabar?

Fui à minha casa, naquele estado meio deprê e voltei mais deprê ainda, só que uma diferença, puxando a perna, porque esses ônibus, esses transportes terrestres parecem carregar boi, vaca, seja lá o que for, e eu amanheci aqui com o meu tendão de aquiles inutilizado.

Não falei com todos, não encontrei com todo mundo. Estava arisca. O máximo que eu fiz foi ligar. Porque além de deprê, eu estava com a garganta inflamada; rouca. Então passei o dia em casa, assistindo televisão. E passava a noite em casa também (exceto uma), nada de boemia, bebedeiras, periculosidades. Só uns jantares aqui, outros ali, parentes aqui, amigos ali. Poucos. Essenciais.

É chato quando você percebe que se tornou tão dependente de alguém, que aquela pessoa é necessária todos os dias e você não consegue sair sem ela, não consegue ir a uma esquina, não consegue fazer nada. Talvez seja por isso que eu tenha passado alguns dias só em casa e outras noites também.

Semana que vem já é novembro. Ok, a pessoa aqui não está muito bem. Mas, irá passar, não sei quando. Dá vontade de dar um tiro na cabeça, tomar curare, ser mais uma pessoa a ser atropelada na rua onde moro. Enfim.

Essa foi a minha escolha. Para toda escolha uma conseqüência.

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