domingo, 25 de julho de 2010

Ângulos

Quando o ano termina a sensação de mudança é primeira a querer ser sentida. É a vontade de ver tudo de outro ângulo e viver de outra forma. Para alguns isso só ocorre em finais de ano. Pra outros cada semestre ou cada mês tudo precisa ser diferente. E ainda tem uma terceira categoria: aquele que muda o ângulo de uma hora pra outra parecendo esquecer de tudo se arriscando como se quisesse acompanhar os ângulos do relógio - ângulos instáveis. Queria ver como isso ficaria na matemática do Prof Aramuru lá do tempo do cursinho.

No meu trabalho, conheci uma galera da engenharia e mecatrônica e por aí vai, que tá entrando agora na área da pesquisa e logo quando eles chegaram, disseram: mostre o problema, que nós vamos resolver. O problema era montar uma esteira pra camundongo. Vou chegar lá e dizer o que eles podem fazer com os meus ângulos instáveis já que estou chegando com o problema.

Não fiz planos para todos os ângulos. Mas preciso desacompanhar o relógio, ficar tranquila e dar tempo ao tempo. Se não eu vou acabar com tudo e ficar pior, no buraco, no osso... à mercê, humilhada, mastigada, jogada e mais descabelada, desesperada... chega!

Eu preciso jogar fora todos esses ângulos instáveis que vagam em minha cabeça. Fluir de maneira mais estabilizada como sempre foi e como deve ser.


Dos cachos dele

Deu vontade de escrever sobre os cachos dele e toda sua persona.

Ele nasceu no dia 12 de agosto, no calendário é uma data especial. Nasceu uma semana antes do previsto e antes do tempo. Eu digo que ele realmente veio pra viver profundamente. Porque eu passei do tempo, passei vários dias esperando alguém me tirar do útero. Será que eu queria sair mesmo? rsrsr Mas é dele de quem estou falando.

Não teme expressar seus sentimentos, fala bastante, fala com todo mundo, rir, brinca, abraça, abraça forte e sonha em me carregar no colo. Vou dizer que ele está quase lá. E ciumento...

Eu digo e outras pessoas também concordam que ele é iluminado de tal forma, pela maneira que fala, que pensa e que age para alguém de pouca idade.

Lembro de quando ele usava chupeta, tinha umas bochechas bem grandes (ainda tem), com pele branca e pouco cabelo.

Aprendeu a jogar xadrez, não quis saber de violão e quer porque quer deixar o cabelo crescer. Tudo pra ele é novidade e aventura.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Novos ares


Eu não sei por que tudo tem que ter um começo, meio e fim. Tá na hora de mudar tudo isso. rsrsrs. A minha rinite não deveria começar na sexta pra terminar na segunda. Assim ela acaba com o meu final de semana.

Bom, a procura de novos ares, que é o que eu preciso neste momento, fui até uma pracinha que inaugurou início do ano, creio eu, chamada Jerferson Perez. Encontrei uma mini banda tocando música clássica, uma música que eu conheço mas não sei o nome, rsrsr. Amo coisas assim: praça + música clássica. Local ideal para excogitar.

E acabei tirando uma foto no meio do caminho.




quinta-feira, 22 de julho de 2010

Minha pessoa

Óh que beleza! Fui descrita no blog de uma super amiga, a Fêh.

E eu fiquei super feliz, felixxxxx aschim!! rsrsrsrsr

"Eu a conheci antes mesmo dela me conhecer, a conheci de tanto ouvir falar nela...de como ela é uma garota bacana.."

É bom quando nosso amigos externalizam um pouco de nós.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Meu universo

Estou contrariando a idéia de que só porque vivo numa cidade "grande" vivo num universo cheio de diversidade. Nem tudo o que se vê é o que parece ser.

Meu universo se baseia hj em ciência, ou quase isso. Convido as futuras mães a colaborarem com a pesquisa, faço minhas coletas em meios a vários partos - normais e cesárias - vejo coisas que não gostaria de ver, processo minhas amostras, faço minhas anotações e analiso meus resultados, ou pelo menos eu tento, calma vou chegar lá aos poucos. Depois escrevo. Quando vejo já são 19h e o dia passou assim como toda a semana. O tempo que se tinha já se foi e o que sobra é cansaço. Esse período eu batizei como "nostalgia". Se alguém quiser saber o que faço, clica aqui.

Fora isso, saio do trabalho e caminho até a faculdade. Dei sorte por ser só duas quadras a pé. Não volto pra casa no horário do almoço porque a minha fotofobia incomoda por demais. Aos finais de semana eu pago as contas, vou ao supermercado, e encaro algumas filas. Não cozinho, não sei cozinhar e se minha avó não fizesse essa parte eu ia morrer de fome, ia mesmo. Aliás, se ela não fizesse as coisas que eu não faço minha vida seria o completo caos. De vez em quando rolas uns butecos, uns barzinhos, o que for. Quando não, a minha referência se esvai e eu fico mesmo é na cama.

Falando em referência... dia desses eu caí no meio da rua, com duas bolsas e uma pasta pesada. Não tinha ninguém pra me ajudar a levantar, foi aí que eu vi que eu não tinha uma referência concreta mesmo e depois de dois anos aqui eu até me assustei e me perguntei se o problema não poderia ser eu. Não sei.

Logo quando cheguei fazia muitos planos. Depois de um tempo deixei de lado todos eles, e comecei a me preparar para o que der e vier, assim as coisas estão fluindo e eu não me sinto tão cobrada.

Às vezes me sinto presa em certos assuntos, mas sempre relevo de modo que o tempo resolve várias intercorrências. Tudo tem seu tempo. Se for teimosia ou não lá na frente ficarei sabendo.

Lamento-me sim da solidão. Mas eu pago o preço da escolha que fiz e de outras que ainda insisto. Em certas ocasiões, acho que na maioria, prefiro me desligar do mundo.

Já se passaram dois anos e me alegra muito saber que eu não estou da mesma maneira de quando eu cheguei. Hj é assim, amanhã pode ser melhor ou pior, vai saber.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Nome e sobrenome

Meu nome é Trabalho.
Sobrenome Hora Extra.

E eu to tentando pagar uma conta no shopping faz duas semanas e não consigo. Por que será? Rsrsrsr

No auge da loucura e correria... dia desses esqueci os brincos. Mas só será esse mês, GGRRRAÇASS!!! E eu já estou ansiosa pra essa semana acabar!

sábado, 3 de julho de 2010

De dentro

É interessante quando alguém descobre algo do teu EU individual. Como se estivessem observando há tempos, analisando e descobrindo cada detalhe. Nem tudo que se tem no coração e se pensa na cabeça é externalizado. Talvez nos falta saber como fazer isso. Talvez o medo interrompa qualquer ação que se destina a mostrar o melhor de si.