domingo, 25 de julho de 2010

Ângulos

Quando o ano termina a sensação de mudança é primeira a querer ser sentida. É a vontade de ver tudo de outro ângulo e viver de outra forma. Para alguns isso só ocorre em finais de ano. Pra outros cada semestre ou cada mês tudo precisa ser diferente. E ainda tem uma terceira categoria: aquele que muda o ângulo de uma hora pra outra parecendo esquecer de tudo se arriscando como se quisesse acompanhar os ângulos do relógio - ângulos instáveis. Queria ver como isso ficaria na matemática do Prof Aramuru lá do tempo do cursinho.

No meu trabalho, conheci uma galera da engenharia e mecatrônica e por aí vai, que tá entrando agora na área da pesquisa e logo quando eles chegaram, disseram: mostre o problema, que nós vamos resolver. O problema era montar uma esteira pra camundongo. Vou chegar lá e dizer o que eles podem fazer com os meus ângulos instáveis já que estou chegando com o problema.

Não fiz planos para todos os ângulos. Mas preciso desacompanhar o relógio, ficar tranquila e dar tempo ao tempo. Se não eu vou acabar com tudo e ficar pior, no buraco, no osso... à mercê, humilhada, mastigada, jogada e mais descabelada, desesperada... chega!

Eu preciso jogar fora todos esses ângulos instáveis que vagam em minha cabeça. Fluir de maneira mais estabilizada como sempre foi e como deve ser.


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