terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Rio, nesse janeiro
Não foi só mais uma cidade.
Ali eu fui feliz, encontrei a paz, presenciei o que meu espírito gostaria...cheguei tão atordoada, perdida em meios de artigos científicos, compromissos com orientador, compromissos com a faculdade, cidade quente e abafada, turbulenta. Consegui a passagem dois dias antes de viajar. Arrumei as malas às pressas e peguei o avião. Sozinha, com o coração batendo forte de tanta tensão estabelecida pela semana corrida.
Instalei-me na casa que eu designei "a casa das meninas", onde mora 6 mulheres já resolvidas (penso eu). Na casa onde há regras, rezas, preces e experiências com o bem. Fiquei por 4 dias. Nesses quatro dias amanhecia com o aterro do flamengo a vista, a paz reinando, o silêncio durando e o meu conhecimento adquirido. Foi lindo. Quase meditei. Quando voltei para Manaus, parecia que tinha tido umas férias de 30 dias!
Mês depois fugi do trabalho, das aulas e retornei para uma aventura. Subi a serra até Petrópolis. Instalei-me em Teresópolis. Ali parte de mim ficou. Aquela parte que acreditava em algo mais, quando desci a serra já não era a mesma pessoa de dias atrás.
E hoje eu me pergunto, por que o Rio? Porque foi nesse Estado que eu me encontrei e me perdi. Só hoje eu parei para observar a minha atual "consciência" e tentar identificar de onde ela veio.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Como cheguei a esse ponto?
Não é de se estranhar que 2011 foi o ano das decepções e o ano do conhecimento e de viagens. Semelhante aquela frase “sorte no amor, azar no jogo” ou vice-versa. “Sorte no jogo, azar no amor”. E quando eu cito o amor, não estou querendo dizer só de relação amorosa, mas sim com o resto das pessoas ao meu redor que até então me amam e vice-versa.
Mas a felicidade já é o que constatei há muito tempo: só há momentos de felicidade. O resto é comodismo.
Mas ainda assim foi o ano da PRESSÃO! Nunca vi tanta cobrança como se eu fosse capaz de resolver os problemas do mundo inteiro brother!
A pior parte de tudo é considerar e aceitar o que vc está passando. E no final das contas, ter de ouvir a verdade sobre vc. Ninguém tem culpa de julgar ao seu modo e de falar o acha e o que pensa. Deve ser isso mesmo. Não é bonito, mas é isso. E digo mais, há muito tempo é assim.
Eu sei de quem é a culpa: é minha. E se é minha, eu vou fazer do jeito que poderá me deixar mais confortável.