...elas se apaixonam, engravidam, fazem votos de casamento.
Começam a trabalhar e estudar. E o que era um porra louca aos treze anos, fica sensível, amável e dócil. Chega cedo em casa e dorme cedo. Aos fins de semana vai passear com a família acompanhado com o carrinho de neném. E no dia-a-dia tenta conciliar a vida de acadêmico com o típico trabalhador preocupado em sustentar a família.
Nem parece e quem diria. O amadurecimento fica estampado no rosto que é capaz até de esquecer de pessoas de 3 anos atrás.
- Oi, tudo bem? (não, ele não vai lembrar)
- Oi. (tá, sabe aquele olhar que você oferece quando não lembra da pessoa?)
Eu penso: minha gente, que diabo que eu fui inventar...
E quem você pensava que estava bombando nas paradas, está lá, bombando de outra forma, isso seria ralando mesmo! Eu penso: ôh vida boa a minha, hein?
Isso apavora sabia? Tem cara de velhice isso.
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