terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Minha, só minha palava.

Ontem caminhei pelo Boulevard e passei em frente ao ET Bar. Um dos bares que eu acho mais boemios que por falar nisso é perto da minha casa.

E como agora eu tenho certeza que certos fatos ficam gravados em nosso subconsciente te imaginei ali. Iria quem sabe te convidar para sentar, ia te pagar uma cerveja e pedir pra tocar Chico Buarque ou um samba do Adoniran Barbosa. Ia te contar minhas aflições porque quando eu falo eu sei que tu escutas com atenção, não desdenha de minhas palavras e sente o que eu sinto. É nesse aspecto que me invade a felicidade de estar em tua companhia e de hoje sentir essa falta. Iria ouvir teu português claro e correto, teus argumentos e quem sabe até me incomodar com o teu cigarro. Mas isso no momento não faria tanta importância. E depois quando a banda de senhores finalizasse iria restar somente teus olhos fundos com pálpebras baixas.

Mas... era somente uma caminhada e meus pensamentos desenhando fatos que eu imaginei. A palavra é minha, são minhas as palavras.

Um comentário:

Elimacuxi disse...

Engraçado como lugares marcam as pessoas de distintas formas. Não houve bar em Manaus em que eu tenha dançado mais do que no ET. E a tua descrição, de uma caminhada passando a frente dele me encheu de profunda e doce saudade.