terça-feira, 19 de agosto de 2008

Fase.

As olheiras duplicaram.
Não é cansaço total. É fase. Depois passa. Elas são os indicadores principais que eu não consigo esconder. Já desistir da maquiagem.

O “ar” acadêmico chegou. As olheiras chegaram. O tempo é cronometrado. A fome não passa, logo eu que fui inventar de acostumar a comer de três em três horas. A bolsa é cheia de bolachinhas. E eu ainda querendo arranjar emprego, a louca!

Calma, depois passa. O que me aperreia é sentar no estofado da cozinha e olha pro corredor da sala. A imensidão da casa em que estou dá uma tristeza. E onde só mora quatro pessoas (contando comigo), que por sinal, uma delas está viajando. “Vamos telefone, toque, pelo amor de deus, toque telefone.” E assim vai, às vezes aparece uma viva alma, um parente, um agregado familiar. Alivia a tensão, alivia a solidão. ” Vamos casa, fique cheia, cheia de gente”. Mas não. O portão fecha às 21h e o canal do Discovery Health deveria ser interativo para com a minha pessoa. Às vezes se torna quando eu corro para anotar as dicas de beleza que aparecem na vinheta, que eu nunca, nunca ponho em prática, fora isso é só eu assistindo uma televisão ou estando sentada no estofado da cozinha lendo livro, ou ainda escrevendo.

Preciso de um guarda-roupa, uma cama escorada na parede e mais travesseiros, meus travesseiros, poderia até ser um quarto.

Iaí eu acordo de manhã e elas não desaparecem, as benditas das olheiras.

Um comentário:

Fêh disse...

cama encostada na parede, eu adoro..travesseiros..e uma quarto, soam bem..
:)